O caracol, o aperitivo do bom tempo.
O caracol regressa em Maio-Junho para titilar os paladares dos apreciadores.
São numerosos: os portugueses adoram a Theba Pisana, este pequeno caracol da bacia do Mediterrâneo.
O gastrópode gosta da erva alta das encostas. Adaptou-se ao clima mais seco e quente das regiões limítrofes do mare nostrum.
Acima de tudo, para o encontrar facilmente em Portugal, é preciso procurar a pista: “Há Caracois”, servimos caracóis, em cartazes muitas vezes tão saborosos como o prato em oferta.
Há caracol e caracol…
Os amadores conhecem as boas moradas para os saborear. E com o regresso do pequeno animal, vêm os artigos para destacar os melhores locais para os apreciar.
O caracol, é servido em pratos que compõem uma dose mais ou menos grande: a travessa para uma dose generosa e o pires que é um prato mais pequeno.
Antes de mais, é comido calmamente, no terraço, quando os dias de sol regressam. Depois, é agradável encontrarmos-nos com amigos ou colegas para um aperitivo. Em geral, está normalmente associada à cerveja. No entanto, nada proíbe outras bebidas.
O caracol é exposto na montra das mercearias.
As mercearias e restaurantes gostam de pendurar sacos de caracóis por cima das bancas ou balcão para indicar que os vendem.
Para garantir o ritual dos dias de sol e para abastecer restaurantes e lojas, os “especialistas” vão à caça do caracol.
Além disso, ao contrário dos caracóis petit-gris de França ou de outros países, theba pisana tem uma casca bege e castanha (com tons mais ou menos claros ou escuros). Forma cachos amontados nas gramíneas. Isto facilita a colheita.
Na realidade, a maior parte da produção provém de Marrocos, um país onde o animal não é consumido. Portugal já não produz caracóis em quantidade suficiente para consumo interno.
Com efeito, a redução das encostas, a redução das culturas e, sem dúvida, a utilização exagerada de produtos fitossanitários estão a fazer com que o caracol se torne raro.
Traduzido com a versão gratuita do tradutor – www.DeepL.com/Translator
A receita dos caracóis à portuguesa
– 1kg de caracóis variedade theba pisana
-1 louro ou 2 folhas de louro, 1 cebola cortada em quartos, 6 dentes de alho, piri-piri, 3 colheres de azeite, folhas de orégão. Presunto curado cortado em cubos.
Lavar os caracóis em grandes quantidades de água fria até que não se babem mais. Drenagem.
Numa caçarola deitar uma grande quantidade de água e depois uma chávena de azeite, alho, cebola, folha de louro, piri-piri e presunto cortado em cubos. Em seguida, acrescente os caracóis. Deixe cozinhar em lume brando até aparecer espuma.
Retire a mousse com uma espumadeira, depois aumente o calor e deixe cozinhar durante cerca de 40 minutos.